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✍️ Redação Trilhos do Rio
📅 02/02/2025
🕚 11h03
📷 Divukgacao IPHAN




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Os 16 sinos de bronze furtados do Museu do Trem do Rio de Janeiro, em agosto de 2022, agora fazem parte do Banco de Bens Culturais Procurados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A inclusão no banco de dados reforça os esforços para recuperar as peças e alerta órgãos de fiscalização e colecionadores sobre a importância histórica desses objetos.

O crime ocorreu no bairro do Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando criminosos substituíram os sinos de bronze por réplicas de gesso pintado. A substituição só foi percebida durante a limpeza do galpão do museu, quando um funcionário notou a fraude e comunicou o desaparecimento das peças originais.

Os sinos eram feitos de liga de cobre, com cerca de 40 cm de altura, 30 cm de diâmetro e peso médio de 15 kg. Foram fabricados entre o final do século XIX e início do século XX, e utilizados em operações ferroviárias.

A Polícia Federal investiga o caso para tentar localizar as peças e identificar os responsáveis pelo crime. Além disso, os sinos estavam protegidos pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, que garante a preservação de bens tombados pelo patrimônio histórico nacional.

O Museu do Trem, responsável pelo acervo, abriga diversas peças ferroviárias de grande valor histórico e cultural, que testemunham o desenvolvimento das ferrovias no Brasil. O furto desses sinos representa uma perda significativa para o patrimônio ferroviário nacional.

Muitos desses sinos foram fabricados por fundições especializadas e possuem características únicas, o que pode facilitar sua identificação caso sejam encontrados.

Com a inclusão no banco de bens culturais procurados do IPHAN, espera-se que as peças possam ser rastreadas com mais eficácia e que a sociedade esteja atenta a tentativas de comercialização dessas peças históricas.

O furto dos sinos do Museu do Trem evidencia a vulnerabilidade do patrimônio histórico brasileiro e a necessidade de maior proteção e fiscalização desses bens. A divulgação do caso e a mobilização das autoridades são fundamentais para recuperar as peças e evitar novos crimes contra a cultura ferroviária nacional.

Se você tiver alguma informação sobre o paradeiro destes bens listados, acesse este link e faça uma denúncia! acesse este link e faça uma denúncia! 

 

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Autor

  • O Departamento de Pesquisas e Projetos Trilhos do Rio surgiu como um grupo de amigos, profissionais, entusiastas e pesquisadores ferroviários que organiza, desde o ano de 2009, eventos, atividades e pesquisas, tanto documentais quanto em campo, sobre a história e patrimônio ferroviário do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a história e memória dos transportes sobre trilhos fluminenses. Entre os anos de 2014 e 2021 fomos formalizados como uma ONG, a Associação Ferroviária Trilhos do Rio, e desde 2024 fazemos parte, como um departamento, da Associação Ferroviária Melhoramentos do Brasil

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