PROJETO TRILHOS DO RIO 7 – O BONDE CARIOCA (PARTE 4 – CONTINUAÇÃO)
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OS ECOLOGISTAS DE APARTAMENTO, CUIDADO COM ELES
A nossa sociedade faliu, só não vê quem não quer, o cidadão que mata sai da delegacia pela porta da frente, o que comete o crime de discordar de opiniões vigentes fica preso, essa é a nossa atual realidade.
Ao apresentarmos essas propostas queremos que elas funcionem e deem lucro aos que vão empreender. O que será impossível com o uso de bondes elétricos transitando em locais ermos. A quantidade de cabos elétricos roubados diariamente da Supervia por conta da impunidade assusta, um bonde parado com turistas estrangeiros dentro é a melhor forma de acabar com o bonde.
Todos os jornais europeus noticiaram a morte do francês que caiu do bonde nos Arcos da Lapa em 2011, segundo funcionários da época o movimento do bonde na ocasião teria caído mais de 50% e demorou bastante para se recuperar. O novo bonde deve ser seguro, por isso deve ser fechado, e deve ser movido a diesel, evitando o roubo de cabos.
Os novos bondes para atenderem a todos esses novos traçados necessariamente terão que ser a diesel, e considerando as tecnologias atuais os motores a diesel modernos tem baixo teor de emissão de CO2
ONDE CONSTRUIR OS NOVOS BONDES?
Apresentamos anteriormente a sugestão de que os novos bondes fossem encomendados a Marcopolo, uma das empresas brasileiras capazes de fabricar esses veículos, mas é interessante procurar na Europa especificamente em Portugal empresas fabricantes desses veículos, ainda hoje em Portugal convivem os bondes históricos e os modernos harmoniosamente.
Abaixo um vídeo onde, dentre diversos assuntos, fala-se que a CP (Comboios de Portugal) está investindo na recuperação de material rodante antigo, que encontrava-se parado em suas instalações e oficinas, sem uso e serventia. Além de ser uma iniciativa muito interessante, econômica, ágil (por não depender de fabricantes e encomendas demoradas de outros países) e sustentável (por estar modernizando os equipamentos antigos), é citado também que os antigos funcionários estão capacitando a nova geração de trabalhadores das ferrovias, todos na faixa dos 25 a 40 anos.
Sabe-se também que os “Eléctricos”, como são conhecidos os Bondes em Portugal, são muito considerados e utilizados pela população e pelos turistas que percorrem as ladeiras de cidades como Lisboa. Já pensaram em um intercâmbio Portugal – Brasil para compartilhar conhecimento e, quem sabe, investir aqui no país?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A execução de nossas propostas vai criar um novo, modal turístico para o Rio de Janeiro e atrairá muitos turistas. Acreditamos que o Vermelhinho bem como a versão regular do novo bonde o Amarelinho, possam ser os novos símbolos turísticos do Rio de Janeiro assim como os maiores símbolos turísticos que a cidade já tem como o Cristo Redentor.
O custo de construção e reforma tendo em vista a estrutura já existente deverá ser baixa. O VLT-Rio teve um custo de implantação elevado por passar em áreas centenárias da cidade como a av. Rio Branco onde foram feitas enormes obras de remanejamento dos serviços de infraestrutura naquela e em outras vias centenárias por onde passa o VLT.
O bonde precisa em Santa Teresa apenas de reforma de suas linhas, e na parte do centro da cidade onde propomos que passe, em algumas ruas como a av. Chile o serviço de remanejamento da rede subterrânea foi feito no governo de Moreira Franco visando a ampliação do metrô.
As ruas onde propomos que ele passe no centro da cidade são ruas mais modernas, diferentes da Av. Rio Branco, além disso o bonde que propomos diferente do VLT precisa apenas dos trilhos, considerando nossa proposta de serem a diesel, ele não precisa do sistema elétrico subterrâneo que representou um custo elevado na obra, ou de uma rede aérea que também é algo custoso.
A parte mais custosa deverá ser a expansão até o Alto da Boa Vista, ou as Paineiras, que podem ser deixadas por último.
Uma observação importante: O bonde de Santa Teresa tem bitola de 1 100 mm, o VLT tem bitola de 1 435 mm, portanto o bonde é bem mais estreito, isso diminui a faixa de uso necessária para o tráfego do bonde, causando problemas menores de trânsito nas ruas da cidade por onde propomos que ele venha passar.
A integração do Vermelhinho com o Trem do Corcovado, a criação de novas linhas chegando ao Hotel das Paineiras e ao AquaRio, vai dar a esses atrativos uma nova sinergia, proveitosa e lucrativa para todos os empreendimentos.
A construção de uma sala VIP, no terminal Fórum / Expedicionários, e no terminal da Glória, para os usuários do Vermelhinho aguardarem o ingresso, dará um charme todo especial ao uso da composição. A presença de guias dentro do Vermelhinho é uma hipótese. Lembrando que o Amarelinho continuará funcionando e fazendo sua operação normal e ampliada.
O Amarelinho e o Vermelhinho funcionarão em paralelo. A sala VIP será exclusiva para o Vermelhinho.
O Vermelhinho, bem como o bonde regular o Amarelinho, podem fazer parte de muitas campanhas publicitarias que será certamente mais uma fonte de receita para seus mantenedores.
A tendência do ponto de vista financeiro é a operação do Vermelhinho gerar mais caixa e ser mais lucrativa do que a do Amarelinho.
Propomos um negócio cujo objetivo é o lucro, mas um negócio, que além do lucro trará para os grupos participantes forte apelo emocional e prestígio junto a população e a diversos segmentos da sociedade, além de agregar valor e promover uma enorme sinergia com os atrativos geridos atualmente pelo grupo Cataratas, um dos acionistas do AquaRio e do Centro de Visitantes das Paineiras. E, é obvio, beneficiar a população.
Queremos deixar bem claro aqui o seguinte: jamais, em hipótese alguma, sob nenhuma circunstância, o Bonde Carioca será um grande modal de transporte para a cidade do Rio de Janeiro. Ele continuará a ser o que é e sempre foi, um acesso a Santa Teresa. Apenas mais limpo, melhor, mais organizado, mais confortável, mais eficiente, com uma rede bem maior funcionando, bem mais extenso do que é hoje, com mais linhas em funcionamento, algumas no centro da cidade, no que chamamos de “região central da cidade”. Onde circulará também o Amarelinho.
Será de competência da CET-RIO, concordar ou não com as propostas que fizemos para ampliação das linhas na área que chamamos de “região central da cidade”, a CET-RIO tem em seus quadros profissionais qualificados para analisar e eventualmente melhorar nossas propostas.
Essa nova possível forma de operação do bonde de Santa Teresa, sua transformação no Bonde Carioca, e a inclusão do Vermelhinho como veículo expresso, e a operação regular do Amarelinho, possibilitara um aumento significativo do turismo em Santa Teresa, além da construção de mais hostels na região, que com um serviço melhor do bonde com a estação terminal chegando na Glória ou ao centro da cidade, em local bem diferente de hoje, local mais acessível, se integrando a modais como metrô e VLT, certamente esses empreendimentos hoteleiros, vão captar mais hospedes.
A expansão do bonde pode permitir a construção de novos empreendimentos hoteleiros ou de lazer, que podem ser construídos pelos sócios operadores do Bonde Carioca, em áreas acessadas pelo Amarelinho ou pelo Vermelhinho. Empresários não participantes da operação do Bonde Carioca também podem participar de empreendimentos turísticos em locais beneficiados pelo bonde.
As possibilidades que se abrem são enormes, tudo dependerá da visão de alguns.
Aqui apresentamos apenas propostas, compete ao concessionário acatar ou não essas propostas e eventualmente mudá-las conforme a sua conveniência.
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