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✍️ Sam Heughan Niall
📅 08/05/2025
🕚 1h14
📷 Imagem criada por Inteligência Artificial (Microsoft Copilot)

 




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Para poder reativar o setor ferroviário no Brasil, existem diversas ações complementares que precisarão ser tomadas para que propostas de restauração ou de construção de qualquer ferrovia seja bem-sucedida. E a mais importante delas é inibir os Ecologistas de Apartamento.

Infelizmente se difundiu no Brasil, apoiada por ONGs estrangeira e pela imprensa que querem de todas as maneiras travar o desenvolvimento do Brasil, a figura dos ecologistas de apartamento, que pouco ou nada entendem de ecologia, mas na sua ânsia de serem bons acabam falando e fazendo atrocidades sem nenhum fundamento, servindo de massa de manobra para pessoas inescrupulosas.

São os famosos Bonzistas. Pessoas que querem ser boas, mas ultrapassam a linha que delimita o ser bom de ser tolo.

Queremos mostrar abaixo o mal que esse pessoal vem fazendo ao setor e ao país.

OS ECOLOGISTAS DE APARTAMENTO E OS PERIGOS QUE ELES REPRESENTAM PARA O RETORNO DO SETOR FERROVIÁRIO

Para ser de fato um ecologista o cidadão deveria ser no mínimo biólogo, entender de manejo animal, ou ser agrônomo e entender sobre plantas, entender os problemas causados pelo homem destruindo este ou aquele ecossistema, e não é isso que acontece. Somos a favor da ecologia e da preservação do meio ambiente, e inclusive ao defendermos o uso das ferrovias como transporte o propósito se encaixa neste contexto. Mas, infelizmente, temos hoje uma horda raivosa defendendo ou criticando pautas baseados apenas na emoção sem saber o real fundamento das coisas.

Por exemplo: não existem agrotóxicos no termo específico em que é usado, mas sim defensivos agrícolas. A maioria dos ativistas não sabe disso e repete um discurso vazio que, se suas reivindicações forem aprovadas, provocará uma escassez de alimentos na mesa dos indivíduos.

Vejam abaixo um exemplo:

https://www.greenpeace.org/brasil/blog/ativistas-fazem-ato-contra-pacote-do-veneno-no-congresso/Vejam

Abaixo fotos da casa de um associado do grupo em maio de 2025, colheita de um domingo. Isso não seria conseguido em maio sem o uso de defensivos agrícolas e adubos adequados.

Comida em cima de balcão O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
Imagem: Mozart Rosa

É contra essa fartura que essas pessoas se mobilizam, não sabem que lavando a fruta ou o legume a água removem a maioria dos defensivos. Mas militar faz bem, faz bem ao ego de muitos, que nunca na vida plantaram nada.

O tomate na natureza brota em enormes distâncias entre si. Ao se produzir o tomate estaqueado com distância de 40 cm como se produz usualmente, se cria para os pulgões uma visão de fartura que os leva ao delírio.

Jardim com flores vermelhas O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

Portanto, é preciso o uso de defensivos para podermos exterminar o pulgão e comer aquele tomate vermelhinho na salada. Sem os defensivos, isso seria impossível, claro que com os devidos equipamentos de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) que muitos por preguiça não usam.

Esse desconhecimento da realidade do que acontece no campo provoca bizarrices como a menina que critica as queimadas da Amazônia e desenha no corpo uma girafa para defendê-las das queimadas.

Desenho de rosto de pessoa O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

Exemplo clássico foi o “especialista” sem nenhum conhecimento profundo do assunto que se orgulhava de ter aumentado absurdamente o custo da EF-118, ao conseguir bloquear a passagem da ferrovia por dentro da reserva de Poço das Antas para preservar o Mico Leão Dourado.

 

UMA HISTÓRIA REAL SOBRE SÍMIOS

Aqui contaremos uma história real sobre os símios, para que todos entendam um pouco da realidade.

Um de nossos associados trabalhou no Palácio Guanabara, no anexo, edifício que fica aos fundos do prédio principal. Uma recomendação recorrente feita pelos funcionários mais antigos é que ao sair deve-se fechar as janelas, pela existência de pequenos macacos morando nos jardins do palácio, seriam segundo alguns saguis e esses pequenos símios seriam visitantes constantes e encontrando janelas abertas invadem o prédio em busca de alimentos como frutas e biscoitos além de fazerem a maior bagunça.

Sagui-de-wied – Wikipédia, a enciclopédia livre
Imagem: internet

Nosso associado, saindo algumas vezes mais tarde e esperando o tempo passar para diminuição dos engarrafamentos, ficava sentado nos bancos do jardim e num ambiente que pela hora tinha pouquíssima luz, e via os macaquinhos passeando ao longe tranquilamente, além de Gambás e pequenos Tatus.

Um dia, a Comlurb foi chamada para fazer a poda das árvores da área interna do palácio e foi um autêntico “barata voa” com os macaquinhos desesperados com a movimentação, o barulho das máquinas e os responsáveis pela poda alcançando suas moradias no alto das árvores.

Divertido ver a correria dos seguranças do palácio, preocupados não com a fuga dos macaquinhos, mas para evitar que eles se escondessem nas rodas dos carros ou entrassem no motor dos veículos, o que certamente ocasionaria a morte desses animais com o movimento dos carros que saíssem do palácio.

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Entre a área interna do palácio e o estacionamento, existe uma passagem normalmente aberta. Nesse dia, um soldado e um sargento fiscalizavam os carros em busca de macaquinhos escondidos nos motores dos carros que saíam. Perguntado ao sargento do risco de fuga dos macaquinhos, ele, muito tranquilo, falou: eles estão em polvorosa pela presença desse pessoal podando as árvores onde eles moram, mas sair da área do palácio esses não saem, “não são tolos, eles aqui têm casa, comida e roupa lavada”, brincou o sargento. Nosso associado não faz a menor ideia se o palácio os alimenta regularmente, mas – considerando que eles não saem daquela área, vivem ali livremente, sendo a preocupação dos que trabalham lá com janelas abertas durante a noite para evitar apenas a bagunça que os macaquinhos fazem – é provável que sim.

Quem passa pela rua Pinheiro Machado em frente ao Palácio Guanabara observará no lado oposto da rua um posto de gasolina com uma loja de conveniência. Nosso associado ao perguntar a atendente da loja que na ocasião já tinha mais de um ano de trabalho na loja se nunca tinha visto macaquinhos passeando por ali, ela respondeu que não, mas um não com cara de surpresa, ela nunca tinha ouvido falar que existiam macacos a solta no palácio, o frentista que tinha um pouco mais de tempo de casa disse o mesmo quando perguntado.

Ao lado do Palácio fica o campo do Fluminense FC, uma verdadeira joia arquitetônica construída no início do século XX. Tendo sido convidado para uma festa de casamento realizada nos salões do clube, nosso colaborador pergunta aos seguranças do local sobre eventuais macaquinhos no terreno do clube. Um mais novo disse que desconhecia, mas perguntado a um segurança mais antigo ele disse ser policial militar e que fazia bico ali no clube, mas que também trabalhava na guarda do palácio, e segundo ele os macaquinhos são inteligentes, não saem da área do palácio, pois lá a noite é tranquilo e silencioso, apenas com a presença dos seguranças enquanto o Fluminense costuma ter o campo iluminado e com atividade corriqueiras.

Castelo no alto de uma montanha O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
Palacio Guanabara, mostrando ao fundo sua enorme área

Deu para entender que os símios, inclusive o Mico-Leão Dourado, apesar de serem animais irracionais, têm algum raciocínio e não são estrupidos?

Essa pequena história mostra o comportamento racional desses animais, e certamente eles não ficariam na frente de trens para morrer.

Portanto, é preciso ter cuidado com os ecologistas radicais, que nem sempre tem motivações honestas de defesa de animais, muitas vezes podem estar a serviço de interesses bem escusos. Ou são ingênuos mesmo.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Imagem: Redes Sociais

Observem também o entorno de ferrovias funcionando em áreas ermas onde a natureza está preservada e o entorno não está degradado. Não existe nesses locais a presença do menino vendendo biscoito globo nos engarrafamentos ou as bancas de frutas e outros produtos como nas margens das rodovias.

Imagem gerada por Inteligência Artificial (OpenAI)

O trecho da Serra do Mar é um exemplo, parece que o tempo ali parou. Um silêncio, uma paz, uma tranquilidade, só quebrados quando o trem passa.

Ferrovias são mais ecológicas na preservação de seu entorno pela ausência de paradas, o que não existe nas rodovias, que possibilitam muitas paradas pelos motoristas que trafegam por elas. Pesquisem.

 

Para compreender a irresponsabilidade do ecologista de apartamento, pesquisem a invasão dos javalis no Brasil, que, devido a esse tipo de pessoa que fez de tudo para impedir o seu abate, transformou esses animais em pragas no interior do Brasil.

 

E não precisa ir muito longe. Existe um mirante na floresta da Tijuca chamado Excelsior já há quase 20 anos fechado por conta de uma forte chuva na época. Sai governo, entra governo, os “especialistas” indicados para gerir a Floresta da Tijuca nada fazem para consertá-lo. Como veem, a coisa não é séria.

Ao pretenderem impedir que ferrovias passem dentro de reservas naturais como o Parque dos Três Picos, por onde um dia passou a E.F. Cantagalo, se inviabiliza o bom combate a eventuais incêndios dentro dessas reservas. Observem abaixo a proposta Trilhos do Rio para veículos a serem usados pelos bombeiros. Isso não é novidade nem projeto exclusivo, era usado plenamente décadas atrás.

Trem em trilhos O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

O canhão de água montado em cima do tanque é o mesmo usado em veículos da PM para contenção de distúrbios, podendo atingir com boa pressão um raio de 60 metros. Alguém consegue mensurar a facilidade e a rapidez com que um incêndio nesses locais seria combatido?

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A pé, sem possibilidade de usar equipamentos como esse, os bombeiros conseguem combater de forma eficaz incêndios em reservas florestais?

Abaixo apenas um exemplo, mas existem vários onde a presença de composições com esses vagões seria de extrema utilidade no combate aos incêndios florestais. É muito complicado combater esses incêndios apenas com homens e aviões, esses veículos complementariam bastante o combate aos incêndios.

https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2020/07/29/incendio-destroi-17percent-da-reserva-biologica-de-araras-na-serra-dos-orgaos-no-rj.ghtml

Abaixo dois vídeos onde é mostrada a participação nefasta de ONGs que sob o pretexto de defender a ecologia estão mais preocupadas em prejudicar o desenvolvimento do Brasil.

Para piorar esse gancho, do ecologista de apartamento, vamos falar dos advogados, economistas e outros profissionais, sem nenhum conhecimento do setor ferroviário que avocam para si um conhecimento que não tem, defendendo sempre que podem o uso de composições movidas a energia elétrica mais “ecológicas” e “sustentáveis” em eventuais rotas previstas como a Rio x Petrópolis, o que aumenta estupidamente o custo de implantação e deixa o sistema vulnerável a roubos por passar em locais ermos. São os “Especialistas”.

Vejam abaixo reportagem da CNN sobre o problema de roubo de cabos na Espanha. Se nem lá eles estão livres desse problema, que dirá no Brasil.

https://cnnportugal.iol.pt/roubo-de-cabos/comboios-em-espanha/uma-semana-depois-do-apagao-roubo-de-cabos-volta-a-espalhar-o-caos-nos-comboios-em-espanha/20250505/68186969d34ef72ee4458205

Sem falar da Supervia aqui no Rio que frequentemente é obrigada a paralisar suas operações devido ao furto de cabos.

Recentemente os jornais cariocas publicaram parte do relatório produzido pela CTPM – Cia de Trens Metropolitanos de São Paulo, contratada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, sobre os investimentos necessários para operação da Supervia, em determinado momento alguns veículos comentam sobre a opinião de “especialistas” sobre os trens de bitola métrica que atendem o ramal de Vila Inhomirim e Guapimirim e que segundo esses “especialistas” deveriam ser eletrificados.

Não se dá nome a esses “especialistas” e desconsideram que os veículos a diesel fabricados atualmente são mais econômicos que os do passado, que atualmente ainda trafegam no trecho de forma precária. Esses novos veículos transportam o dobro do que os ônibus rodoviários convencionais transportam, além de ser uma linha que, mesmo em seu período de opulência, trafegava a cada 30 minutos, não justificando eletrificação do sistema. Esses são os “especialistas”.

Sustentabilidade virou a palavra da moda: falar de energia eólica, energia elétrica, do fim dos combustíveis fossei virou clichê, o que ninguém comenta são os inconvenientes de tudo isso.

A energia eólica mata diversas aves que encontram as torres em seu caminho, atrapalhando as frequentes rotas de migração das aves. O ruído incomoda quem mora próximo a ela, e reclamam do ruído incessante causado pelas pás que incomoda as pessoas, impedindo-as até de dormir.

Existe um fenômeno chamado resta, termo usado pela população nordestina em áreas onde existem várias torres eólicas, que tem prejudicado muito os animais das regiões ondem existem esses parques eólicos, onde a sombra das torres e a sombra do movimento das hélices provoca distúrbios nos animais da região, funcionando como um efeito estroboscópico.

Isso já foi estudado em países da Europa que iniciaram o uso de torres eólicas e tem provocado a proibição de instalação desse equipamento em diversos lugares em países europeus.

A energia elétrica usada para mover carros tem se tornado um problema no mundo todo pela ausência de carregadores para os consumidores, indisponíveis em grande escala, e pela ausência desses carregadores não só para o consumidor, mas para empresas, com casos escondidos pela imprensa de ônibus e caminhões elétricos de frota parados pela dificuldade de recarregar. A tecnologia dos carros avançou, mas a do carregamento não e em um país como o Brasil, pobre e carente de investimentos no setor, isso tem sido um problema.

O empresário Sergio Habib atual presidente da JAC Motors Brasil em diversos podcasts do YouTube, tem mostrado toda essa realidade.

Homem de terno e gravata sorrindo O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
Sergio Habib

A energia Nuclear, demonizada por muitos, se mostrou a forma mais eficiente de energia, mas o fechamento de tais usinas, por exemplo, na Alemanha, por questões políticas, está mergulhando o país na maior recessão de sua história, com a ausência da energia nuclear farta e barata a Alemanha tem sido obrigada a comprar gás caro de outros países, e sua economia está naufragando.

Escolher formas de energia alternativas baseadas apenas na emoção dá nisso. Advogados, economistas e outros profissionais, sem embasamento, em sua maioria dando opiniões além dos ecologistas de apartamento, só prejudicam o setor energético.

Alguém conhece uma série de TV, chamada Blue Bloods com Tom Selleck? É a história de uma família de policiais onde Tom Selleck interpreta o patriarca da família e, é o comissário de polícia de Nova York, está disponível gratuitamente no Mercado Play.

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Texto O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

O episódio 10 da terceira temporada se chama “Pais e Filhos” e narra a história de pessoas sendo alvejadas aleatoriamente por atiradores e, em princípio, essas pessoas nada tem em comum. Com o decorre do episódio descobrem que o fator em comum entre as pessoas alvejadas é o uso de carros grandes e beberrões, as investigações conduzem a uma ONG ambientalista que defende que a redução voluntaria de pessoas é o melhor para o meio ambiente, um de seus membros decide acelerar o processo.

Esse tema não é fantasioso, essa ong existe é o Movimento de Extinção Humana Voluntária (VHEMT), fundado por Les U. Knight em 1991. O VHEMT argumenta que a extinção da espécie humana é a melhor solução para os problemas ambientais e sociais que a humanidade enfrenta.

Vejam a que ponto chegamos.

indefinido

Essa questão das ONGs que defendem a natureza sem saber bem o que significa isso, nos remete ao querido e profético Bussunda que em uma das enquetes do programa Casseta e Planeta, mostrava um ecologista do grupo ecológico Alfacinhas Verdes, jogando bolinhos ao mar para que virassem bacalhaus.

Uma imagem contendo água, pássaro, barco, mesa O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
Imagem ilustrativa gerada por Inteligência Artificial

O nível de ingenuidade dessa turma lembra essa pesquisa americana mostrando que 7% da população americana acredita que o leite achocolatado vem das vacas marrons.

https://www.comprerural.com/milhoes-de-americanos-acreditam-que-o-leite-com-chocolate-vem-de-vacas-marrons/

Vaca marrom em gramado O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

Querem conhecer um ecologista de verdade? Conheçam o trabalho de Richard Rasmussen, biólogo experiente com farta experiência pelo interior do Brasil, que não é muito exaltado por expor os picaretas e as trapaças envolvidas em ONGs fajutas e isso incomoda.

Essa coisa de ecologia é interessante. Não se dá voz a opinião de um biólogo como o Richard, mas se aceita a opinião de um ecologista de apartamento.

Richard Rasmussen – Wikipédia, a enciclopédia livre
Richard Rasmussen

Para concluir uma história que não é nossa, mas expõe uma vítima dos bonzistas, aqueles que ultrapassam a linha entre ser bom e ser idiota.

 

A ONÇA, O CASEIRO DESARMADO E OS SERES DAS TREVAS

Marcos Frenette

Na noite de 21 de abril, uma segunda-feira, o caseiro Jorge Avalo foi atacado e morto por uma onça. Apenas algumas partes de seu corpo foram encontradas. Isso aconteceu na região de mata de Touro Morto, no Mato Grosso do Sul.

Segundo um sobrinho que assistiu aos vídeos da câmera de segurança, Jorge estava na ponta do deck quando viu a onça. Ele correu, mas a onça o cercou, obrigando-o a voltar para a ponta do deck. Encurralado, foi morto. Então, a onça o arrastou para uma toca e o devorou.

Em todos os comentários, notícias e análises sobre o caso, me chamou a atenção o fato de não se atinar para o absurdo central: Jorge estava desarmado. Não tinha consigo nem arma de fogo e nem faca ou facão. Nem um estilingue.

Jorge sabia perfeitamente da existência de onças nas proximidades. Em vídeo gravado dias antes de sua morte, ele aparece ao lado de seu cunhado Valmir de Araújo. O motivo do vídeo: pegadas de uma onça em frente à casa de Jorge. Nas imagens vemos Jorge, saudável aos 60 anos, ainda com muita energia, mas sem nada em sua cintura além de um cinto para segurar as calças.

Se tivesse consigo um simples revólver. 38, ou uma escopeta, as imagens da câmera talvez mostrassem uma onça correndo após um tiro, mesmo que para o alto; Jorge estaria vivo, tornado uma celebridade local.

Uma arma branca poderia ter sido também de grande valia, talvez até mesmo salvando-o da morte. Talvez ele não se salvasse, mas morreria como todo homem deveria morrer: lutando.

Nada do que escrevi aqui é uma crítica ao caseiro Jorge, que Deus o tenha, e que seus familiares se confortem em Nosso Senhor.

Minha crítica é para os desarmamentistas de todos os tempos e lugares, esses seres das trevas que fingem ser da luz, enquanto normalizam a perversa noção de que homem bom é homem indefeso, seja diante de uma onça ou das feras urbanas de duas patas.

Para aqueles que se interessarem pelo assunto e quiserem conhecê-lo melhor, entender sua profundidade e seriedade, recomendamos pesquisar no canal Quinto Elemento do YouTube programas com entrevista do jornalista Lorenzo Carrasco, que expõe de forma crua toda essa questão do ecologista de apartamento e os interesses envolvidos nisso.

Homem de terno e gravata O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
Imagem: divulgação

 

Sinceros agradecimentos a você, leitor, que chegou até aqui. Obrigado pela leitura.

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Autor

  • Engenheiro, pesquisador, ex-professor assistente da Universidade de Limerick, já aposentado, morou no Brasil, costuma escrever sobre atualidades e sobre história.

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