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✍️ Mozart Rosa, com contribuições de Bruno Hauck
📅 27/03/2023
🕚 12h00
📷 Acervo Benício Guimarães

Nosso associado Bruno Hauck nos enviou o vídeo abaixo, que corrobora diversas informações publicadas em nossa postagem número 1. Faremos um pequeno apanhado dessas informações para os interessados. O vídeo foi gravado em Bauru, que já foi considerado o maior entroncamento ferroviário da América Latina. Por ali passavam três enormes ferrovias: a Paulista, a Noroeste do Brasil e a Sorocabana.




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Abaixo segue o tempo em que as informações são mostradas, para que os amigos possam acompanhar:

  • 3:05: o cidadão começa a falar sobre algo que não conhece, mais um que, se perguntado, nunca leu os balanços da RFFSA, e joga a responsabilidade da extinção das ferrovias no governo.;
  • 9:20: o cidadão é um ex-maquinista que fala do estado de destruição da locomotiva. Estaria essa locomotiva baixada? Já explicamos em postagens anteriores a dificuldade em vender para desmanche locomotivas inativas anteriormente de propriedade da RFFSA;
  • 13:47: a cidadã menciona que a tarifa do trem era “baratíssima”, citamos isso em nossa postagem;
  • 16:38: o cidadão, alguém extremamente coerente, mostra, com cálculos feitos ali na hora, de cabeça, como querer retornar o trem de passageiros com o maquinário conhecido é loucura. O custo de combustível não se paga. Sempre defendemos os VLTs a diesel para o retorno dos trens de passageiros;
  • 18:50: o cidadão comenta da degradação dos serviços ferroviários pós-estatização e do aumento no tempo de viagem;
  • 19:23: o cidadão mostra o que de forma corrente dizemos aqui nas postagens da AFTR, que o empresário do ônibus nada teve a ver com a derrocada das ferrovias. Ele apenas ofereceu um serviço melhor, neste caso, oferecendo um tempo de viagem muito menor, a metade do tempo de viagem do trem;
  • 26:43: mais um assunto tratado por nós na postagem número 1, o aumento sem bases técnicas das bitolas de algumas ferrovias, apenas para atender à vaidade dos “larguistas” (odiamos esse nome), a um custo bem substancial;
  • 45:00: novamente é falado da questão deletéria que foi a estatização e do número de cargos da FEPASA. De um total de 22.000 funcionários, segundo o cidadão, ela teria 15.000 da área administrativa e apenas 7.000 na área operacional. Isso se repetia na RFFSA;
  • 48:10: novamente, o narrador que iniciou o vídeo mostra que pouco ou nada entende de negócios. O empresário não quer lucros “imediatos”. O que ele quer é segurança jurídica que, no setor ferroviário, só passa a existir com o marco regulatório assinado pelo ex-presidente Bolsonaro.
VEJA TAMBÉM  O motivo do fracasso das ferrovias no Brasil (6) — Os egressos da RFFSA no futuro das ferrovias

O vídeo é bem triste, pois mostra uma decadência do setor que muito incomoda, mas corrobora diversas informações por nós já publicadas.

Obrigado aos que leram até aqui.

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Autor

  • Mozart Rosa

    Iniciou sua carreira profissional em 1978 trabalhando com um engenheiro que foi estagiário da RFFSA entre 1965 e 1966, que testemunhou o desmonte da E.F. Cantagalo e diversas histórias da Ferrovia de Petrópolis. Se formou Engenheiro Mecânico pela Faculdade Souza Marques em 1992, foi secretário-geral Trilhos do Rio no mandato 2017-2020 e atualmente ocupa o cargo de redator do site, assessor de contatos corporativos e diretor-técnico.

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