CONTINUAÇÃO DA PRIMEIRA PARTE DO ARTIGO
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Não seria mais interessante para a militância mostrar mulheres como as sras. Marian Rogers Croak, Mary Kenner, ou a Sra. Gladys Mae West, exemplos de mulheres negras geniais que venceram pela sua capacidade?
Esqueci. Fazendo isso não se vitimizariam e nem conseguiriam novos militantes de miolo mole, além de fazendo isso não conseguirem dividir a sociedade.
Querem ainda um exemplo de uma mulher protagonista, guerreira, e nem um pouco preocupada com essas bobagens atuais? Irena Sendler, a mulher que salvou uma quantidade formidável de crianças durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 2000, quantas ativistas de internet teriam a coragem de fazer o que Irena fez?
Abaixo um vídeo curto contando a história de Irena
Abaixo filme sobre a vida de Irena
Esse filme narra a história de Irena, está disponível na Amazon Prime
Não podemos deixar de falar de nossa matemática preferida Hipatia de Alexandria. Filha de Theon, que era matemático, filósofo, astrônomo e um dos últimos diretores do Museu de Alexandria, Hipatia é considerada a primeira matemática da história, era também astrônoma e filosofa.
Filme de 2009, com a atriz Rachel Weisz, está disponível na Amazon Prime.
Menção especial a uma mulher ganhadora do prêmio Nobel: Marie Curie.
Essa abaixo é a Sra. Marie Curie, Química polonesa, descobriu o polônio e o rádio, ganhou dois prêmios Nobel, somente cinco pessoas no mundo, ganharam até hoje duas vezes o prêmio Nobel, Marie Curie foi uma delas e a ÚNICA que ganhou em duas áreas diferentes, química e física. Se tornou na época a cientista mais conhecida do mundo.
Também foi a primeira mulher a se tornar professora na Universidade de Paris. E com tudo isso ainda teve tempo de gerar e criar duas filhas.
Infelizmente morreu em 1934, aos 66 anos, de anemia aplástica, causada por exposição à radiação durante sua pesquisa científica e seu trabalho radiológico em hospitais de campanha durante a Primeira Guerra Mundial.

Querem conhecer mais mulheres protagonistas? Já ouviram falar das reuniões em casa de pessoas vendendo todo tipo de bugiganga? Hoje em dia a moda é das reuniões para vender Hinode, mas quem começou isso tudo foi a Tupperware. Vamos conhecer melhor essa história e conhecer uma mulher genial.
A história da Tupperware começa em 1946, quando o engenheiro e empresário Earl Tupper desenvolve e fabrica uma forma de fechar potes plásticos, até então inédita: o primeiro produto plástico com tampa hermética para conservar alimentos. A ideia foi inspirada nas tampas de latas de tinta.

Os produtos Tupperware eram mais leves e menos frágeis do que os de vidro e louça, mas não venderam bem nas lojas de varejo. Os consumidores precisavam de demonstrações para entender como funcionavam.
Em 1948, Brownie Wise, conheceu os produtos Tupperware e resolve vende-los por meio de reuniões na casa de pessoas que promoviam tais reuniões apresentando as vantagens dos produtos.
Foi um sucesso, a partir daí tudo foi uma história de sucesso e a Tupperware deslanchou se transformando em uma empresa multimilionária.
Esse sistema foi muito bem recebido pelas mulheres, que na época tinham poucas oportunidades de carreira, Brownie Wise com sua ideia mudou a vida de muitas mulheres e transformou a Tupperware de uma pequena empresa com um bom produto, mas sem grandes perspectivas em uma megaempresa.

Posteriormente esse sistema de venda foi copiado por diversas empresas inclusive pela que citamos bem lá no início: a Hinode.
Cuidado com aquele amigo ou aquela amiga, que despretensiosamente o convida para fazer uma visita. Pode ser uma cilada.
Esse mundo atual é uma piada, criticam as bonecas, mas esquecem a mais empoderada delas, a Barbie, e sua criadora Ruth Handler. Ruth com seu marido fundaram a Mattel, e na época decada de 50 as meninas só tinham a disposição bonecas imitando bebes ou crianças, Ruth em uma viagem a Alemanha viu uma boneca imitando uma mulher, levou exemplares para os Estados Unidos, redesenhou a boneca batizou-a de Barbie em a bomenagem a sua filha Barbara e contrariando seu marido e diretores da Mattel, iniciou a produção da boneca.

Ruth, uma mulher e mãe, ajudou com sua ideia a criar uma das maiores empresas de brinquedos do mundo e fez a alegria de muitas meninas.
Quando a mulher não é protagonista como nos casos acima ela é uma coadjuvante extremamente importante, vejam o caso do Band-Aid. Em 1920, Earle Dickson, funcionário da Johnson & Johnson, inventou o primeiro curativo adesivo. Dickson criou o protótipo para sua esposa, Josephine, que se cortava e queimava com frequência enquanto cozinhava. O curativo foi feito com uma tira de gaze no meio de um pedaço de fita cirúrgica, permitindo que Josephine curasse suas feridas sozinha. Em 1921, a Johnson & Johnson produziu o primeiro curativo industrializado com o nome Band-Aid.
Ou o da invenção do estetoscópio pelo médico francês René Laennec em 1816, usando um tubo de papel laminado para canalizar o som do tórax do paciente, na realidade o objetivo dele ao inventar esse estetoscópio primitivo era não encostar os ouvidos nos seios de suas pacientes.
Podemos citar a princesa Amelia de Leuchtenberg, segunda esposa de D. Pedro II, que trouxe para o Brasil o hábito de tomar uma xícara de café depois do almoço, substituindo o hábito existente até então de um cálice de vinho do porto depois do almoço. Mulheres ditando tendencias.
Querem mais uma curiosidade onde a presença da mulher foi de extrema importância batizando inclusive um produto consumido por muitos, incentivando seu marido a trazer esse produto para o Brasil?
A chamada por nós brasileiros de Batata Baroa, é um tubérculo, originário das Antilhas. Bernardo Clemente Pinto Sobrinho, Segundo Barão de Nova Friburgo, filho de Antônio Clemente Pinto, o primeiro Barão de Nova Friburgo, um cafeicultor que foi um dos homens mais ricos do Império e que construiu o palácio do Catete, além da ferrovia ligando Porto das Caixas a Nova Friburgo. Em visita a Antilhas, atendendo a pedido de sua esposa, Ambrosina Leitão da Cunha Clemente Pinto, filha do barão de Mamoré que também tinha o título de Baronesa, a Baronesa fica impressionada com o sabor diferenciado daquele alimento que ela não conhecia e pede ao marido para trazer mudas desse alimento desconhecido para o Brasil. Ele atende ao pedido da esposa, traz as mudas, e as planta na chácara onde moravam e em algumas de suas fazendas.
E as pessoas passaram a chamar o tubérculo de Batata da Baroa, em homenagem a baronesa e o cultivo desse tubérculo se espalhou pelo Brasil. Essa chácara onde o Barão morava, hoje é o country club de Nova Friburgo. De Batata da Baroa para Batata Baroa, foi uma mudança rápida de acontecer.
Vejam só que interessante, essa história de manipular nomes e situações para esconder a verdadeira origem de muita coisa não é coisa nova. Esses outros nomes usados para a Batata Baroa, como mandioquinha, batata Salsa ou aipim branco, teriam sido nomes usados para esconder a origem nobre da Batata Baroa, provavelmente de republicanos ressentidos (carece de fontes).
Para concluir esse tópico onde falamos da importância da mulher como inspiradora de boas ideias vamos falar de Steve Jobs e de seu interesse pela caligrafia. Segundo algumas fontes (não confirmadas) ele teria assistido aulas de caligrafia interessado em uma mulher que assistia as mesmas aulas. Isso mudou a informática com Jobs incluindo ao projetar o Macintosh diversas fontes que posteriormente foram copiadas pela Microsoft.
Abaixo um vídeo de Steve Jobs contando essa história:
Sobre Steve Jobs, façam como ele: estudem e entendam tudo que vale a pena, não essas bobagens de cunho revolucionário, mas tudo o que acrescenta e quem sabe isso possa servir no futuro, a caligrafia que Jobs estudou e ajudou a revolucionar a informática.
Aparentemente a tinta azul, verde, rosa, roxa etc. no cabelo destrói os neurônios dessa turma, mulheres renunciando ao seu papel de musas, mais à frente explicaremos o sentido e a origem dessa palavra.
E esse pessoal desmerece gratuitamente a importância que as mulheres tiveram ao longo da existência da humanidade. Seja pelas suas ideias ou pela inspiração que deram. Que coisa feia reduzir as mulheres a algo que elas nunca foram.
Vejam a frase dita por Jordan Peterson:
“Nossa geração está tão preocupada tentando provar que mulheres podem fazer o que os homens fazem que elas estão perdendo sua singularidade. As mulheres não foram criadas para fazer tudo que os homens podem fazer, as mulheres foram criadas para fazer tudo que os homens não podem fazer.”
Desculpem termos mudado tanto nossa rota, mas foi preciso mostrar que essa turma militante pouco ou nada conhece da verdadeira história, criam uma com ideias sem sentido tiradas provavelmente daquela parte do corpo que nunca vê a luz do sol e saem divulgando, precisávamos mostrar mulheres vitoriosas em diversas áreas, e sua importância para a história, muitas dessas mulheres são ignoradas com o objetivo apenas de validar agendas.
Voltemos a nossa programação normal.
As Origens oficiais da Fiação e da Tecelagem
Existem evidencias da existência de fiação e tecelagem em diversas civilizações antigas, em continentes distintos, que se desenvolveram sem conhecer a existência uma das outras. Em Roma, no Egito, na Grécia, na Mesopotâmia sempre são mostradas pessoas cobertas por tecidos, fabricar tecidos em todas essas civilizações era algo que demandava enorme conhecimento e capacidade.
Na imagem abaixo, mais uma imagem de uma mulher e sua Roca.
Observem a figura abaixo de uma jovem fiando fios na Roca. Associam a imagem a alguém? Sim, a Bela Adormecida. Em algumas versões da história, ela é amaldiçoada no nascimento e a maldição lançada era que, quando ela alcançasse 16 anos, a jovem furaria seu dedo no fuso de uma roca, cairia em um sono profundo e só despertaria com um beijo de amor. O Rei ordena que todas as rocas do reino sejam guardadas, a fim de evitar esse terrível mal.
Essa presença feminina influenciou até mesmo no tamanho dos tecidos. Hoje, ninguém mais compra tecidos para fazer roupas, mas quem já comprou, principalmente fraldas, deve lembrar, que existiam tecidos em duas larguras, 90 cm e 1,80 metros. O motivo disso é simples, mulheres tendem a ser menores do que os homens, obviamente uma mulher de braços abertos tende a ter esses braços abertos menores do que homens, se convencionou a produção de tecidos no início, em teares de 90 cm para produzir tecidos em largura condizente ao braço aberto de mulheres para poder lançar o lançador com facilidade (peça necessária para tramar o tecido), na realidade isso foi adaptado dos teares do passado, mas bem do passado, a origem do uso dessa largura se perdeu no tempo, 90 cm corresponde a 35” (polegadas, medida inglesa).
É possível que essa medida tenha sido adotada não apenas pelo tamanho das mulheres, mas para que, essas mulheres mesmo gravidas pudessem tecer os tecidos e a barriga da gravidez não atrapalhasse, isso é apenas uma hipótese, mas bem plausível, considerando que essa medida estreita na fabricação de tecidos chega a ser milenar. O Sudário de Turim, tem 1,10 metros de largura.
Outra hipótese também plausível é de que essa largura de tecido tenha sido adotada, para que os teares pudessem entrar nas casas das pessoas que teciam, galpões industriais não existiam.
Abaixo casais onde a diferença de altura entre homens e mulheres é acentuada.


Tudo bem, sempre vai ter aquele que procura pêlo em ovo e vai lembrar que as mulheres aqui mostradas são ginastas, campeãs de ginástica artística, e que por isso são bem pequenas, mas não importa. São mulheres.
Como curiosidade mais uma foto de uma mulher tecendo em um tear manual, sempre uma mulher, e imagens da lançadeira, a peça usada para lançar o fio na trama e fazer o tecido.


Posteriormente, com a automação das indústrias, se convencionou fabricar tecidos com 1,80 m ou mais largos. A Cia Nacional de Tecidos Nova América tinha em seu prédio principal a chamada Tecelagem Bebiano, onde hoje ficam as Lojas Americanas e a Casa e Vídeo, teares de madeira do início do século, fabricando tecidos de 90 cm, bem barulhentos, por sinal.
Como curiosidade, no local onde existe a atual praça de alimentação do Shopping Nova América ficava um prédio da chamada Tecelagem Sulzer onde existiam teares na época supermodernos fabricando tecidos de 1,8 metros. Também operado por MULHERES. E menos barulhentos.
Os lençóis inicialmente eram costurados, só a partir do início do século XX é que se desenvolveram máquinas para fabricação de lençóis inteiriços na largura em que conhecemos.
Considerando que nossa querida feminista do cabelo colorido, afirme com tanta convicção que o feminismo permitiu que finalmente as mulheres trabalhassem seria tudo isso uma ilusão de ótica? Um delírio coletivo? Que esses tecidos seriam fabricados em Narnia pelos elfos ou gnomos e tenham chegado aqui pelo Guarda Roupa?
É possível que a quantidade absurda de mulheres saindo das fabricas de tecido a maioria construída com capital inglês, tenha sido tudo uma farsa? Uma grande teoria da conspiração? Tudo para desqualificar tão valorosas guerreiras feministas?
Mostramos aqui até agora a presença feminina na fabricação de tecidos, mas poderíamos mostrar a participação feminina na fabricação de cartuchos e outros materiais militares durante a Primeira Guerra Mundial, mas aí é outra história.
Além de termos mostrado mulheres absolutamente geniais que com suas invenções e descobertas mudaram o mundo.
Sobre a tecelagem, como curiosidade mostramos abaixo três vídeos. O primeiro, mostra uma máquina de tear moderna, o segundo mostra a produção manual de tecidos.
O terceiro é certamente o mais interessante, vídeo que tenta mostrar a origem e a história da fiação e da tecelagem, chegando as mesmas conclusões que nós aqui e que vale pelas máquinas que mostra.
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